Hoje desejei ser uma batata na terra
me engordando no solo humedo
apertando minha barriga nas estrads das minhocas
Sinto os raices extender,
ondas eternas pelo mar marron.
O mar azul vira rosa no reflexo do por do sol
e eu volto a casa
com a chave prestada no pescoço
amarrada com uma fita a cor da areia
para no o perder
como aqui perco
partes do meu couro, minha casca.
A chave e uma coisa nova
como o visual das nuvens as 6.15 no Salvador,
como estos desejos recentes de virar verdura.
A chave abre a porta de dois amigos novos
nutrientes desse solo humedo nesse pais quente.
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